Incerteza no mercado financeiro: saiba como lidar com o assunto

Para começar a investir, as pessoas precisam medir muito bem os riscos, chances de acerto e, principalmente, lidar com as incerteza no mercado. A forma como o mercado financeiro tende a operar pode levar resultados pouco previsíveis. Por isso, pensar de que modo vão estar os seus ativos, as suas aplicações e demais estratégias de investimentos é um passo crucial para você e sua vida nas finanças. A partir disso, as pessoas que investem no mercado financeiro reduzem o risco que pode afetar o que elas tem de investimento.

Por exemplo, a forma como mercado fora do país pode afetar os seus negócios muda muito. As guerras e impactos de diversos fatores podem levar a alta nas taxas de juros ou o crescimento da temida inflação. Somado a isso, ocorre uns fenômenos como empréstimos entre vários países do globo, o que pode influenciar no valor de moedas em todo o planeta. O Brasil está nesse contexto de alta mudança e turbulência no mercado, o que pode, talvez, assustar as pessoas que estão a começar a investir.

Fazer bons investimentos quando há incerteza, assim, nem sempre é fácil. Na verdade, há muitos desafios e as pessoas que querem ter algum rumo no mercado financeiro devem estar com um bom olhar para as notícias. Portanto, o que deve-se fazer nesses momentos é procurar diversificar a carteira de itens em que você coloca os seus recursos. Continuando a leitura, você vai saber mais características de planos de ação e técnicas para ficar por dentro dessas ondas do mercado. Siga com a leitura!

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incerteza no mercado financeiro (imagem: Google)

Agindo nos momentos de incerteza: como ter praticidade na hora H dos investimentos

Para começar, vale lembrar que quanto mais houver perturbação, mais complicado o mercado tende a ficar. Por isso, ver o noticiário é tão crucial. Se você está a saber que existem quedas e altas com muita força ou de forma delicada, em relação à política e a outros acontecimentos, fique atento. Isso pode indicar riscos e mostrar uma grande incerteza no âmbito da economia. Ou seja, você vai ter que dar mais valor ao que a sua carteira pode ter que não tenha tanto efeito, vindo desse cenário cheio de más notícias.

Sem saber bem o que pode ocorrer no que tange o mercado, pode ser que as bolsas de valores fiquem em baixa. Assim, veja bem que políticas financeiras estão para ter análise. Em outras palavras, se você tiver atenção a como vão as taxas vão ter uma decisão (mudança na Selic, prévia da inflação, índices etc.), há menos chances de perder dinheiro. Tudo depende do que a gestão em curso quer alcançar, em termos de economia.

A dica principal, então, é contar com a diversidade. Com ela, é possível ter várias formas de investir para alocar recursos e, com segurança, preservar mais e perder menos com as crises. Mas, veja bem como você se age na hora de investir, porque as pessoas devem cuidar, também, do seu perfil para os investimentos. Portanto, uma carteira (também conhecida como portifólio) que seja resistente, ajuda a driblar esses momentos com muita incerteza.

Formas de investimentos apropriadas para a crise

Por exemplo, o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) ou a Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) podem ajudar em momentos complicados. Recomenda-se a opção de PGBL para as pessoas que estão investindo em momentos arriscados, já que a sua contribuição pode ir até 12% da renda bruta. Por outro lado, as pessoas que optam pelo VGBL, no geral, são isentas de imposto ou de forma simples, tendo os tributos só nos valores que contribuiu.

Na forma regressiva (chamada também de ‘definitiva’), o investimento tem uma cobrança na crise com a pessoa que declara o imposto e, assim, não tem como ser compensado na declaração. O regime tributário: a tributação regressiva ou a progressiva, de outra forma, no modo progressivo as pessoas resgatam uma parte do que tem investido, de acordo com o valor do plano que a pessoa opte na hora de aderir a uma nova forma de fundo de investimento.

Ainda, há a opção de fundos na forma a longo prazo, ou seja, até a morte da pessoa que está com a aposentadoria no modo privado. Caso o interesse não seja só o ganho pessoal, saiba que os investimentos em crise também podem bancar um projeto de educação dos filhos, ou até um plano em cima de tributos. Mas, no geral, o melhor é ter uma valor mensal que seja guardado. Outras aplicações de renda fixa conhecidas são as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agropecuário (LCA).

Afinal que é melhor fazer para evitar a turbulência do mercado?

Considere, primeiramente, o quanto você quer se arriscar para poder continuar investindo, mesmo com cenários críticos. Há até a chance de surgirem novas oportunidades e abrir outras chances de lucrar com essas situações. Porém, fique atento ao que pode deixar de favorecer o que você já tem acumulado em termos de patrimônio. Pode ser que em momentos de inflação em alta ele passe a ter alguns efeitos preocupantes. Os investimentos de renda fixa, vale lembrar, também levar a lidar com mais calma um momento de vários problemas econômicos.

Sobre o autor

Jefferson Tafarel

Jornalista de finanças para o Dicade.com.

Revisado por

Glenda Ribeiro